Bateria no samba mais rápido
Mão direita.
Procure tocar com suavidade, usando a técnica do up and down
Que consiste em dois movimentos para que a sonoridade não fique muito reta, sem swing. Podemos tocar de maneira vertical ou horizontal.
No samba jazz você poderá tocar variações no prato sem precisar completar as quatro notas de semicolcheia por tempo.
O Bumbo.
Para um samba mais rápido utilize a técnica do “Pivô” que consiste em dar os 2 toques do samba, cada um em uma área do pedal. Pode ser com o calcanhar desgrudado da base e pode ser movimento sentido horizontal. Tente enfatizar mais o segundo toque do bumbo.
Pé esquerdo.
Normalmente toca-se com o pé nos contratempos, porém você pode tocar em outros tempos dependendo do momento. O som deverá ser fechado e bem marcado. Mesmo quando estiver conduzindo o samba no Chimbal (Hi hat) mantenha esta forma no pé esquerdo.
Efeito no Hi Hat: Tente ao bater o pé esquerdo no pedal abrir o som (Bata e solte) (Assista o vídeo). Vai fazer um efeito como se fosse um prato de ataque (Crash).
Mão esquerda.
A mão esquerda fará o papel do tamborim por isso é importante ouvir muitos sambas para captar as suas melodias e nuances. Apesar de haver alguns toques clássicos da batucada o interessante é variar. Assim como no Jazz a mão esquerda no samba pode ficar livre para criar.
Lembre-se:
É muito importante estudar estas técnicas e começar sempre devagar ,a cada dia você sentirá o progresso mas tudo isso só valerá a pena se você ouvir muito, se informar ,sentir o samba .
No Baião há diversas formas, mas o principal é o domínio do contratempo.
Entender o som original que é tocado pela Zabumba e o triangulo. O Bumbo fará o papel do grave da Zabumba, o prato ou Chimbal fará o papel do triangulo e o mão esquerda fará o som da mão esquerda do “Zabumbeiro” que toca com uma vareta no aro da Zabumba.
Nos ritmos regionais do Nordeste
Usa-se pandeiro, caixa (Tarol) cabaça, agogô (Cowbel) além de instrumentos de percussão como o atabaque entre outros.
Precisamos ter em mente estas sonoridades e reproduzi-los. Ao mesmo tempo criarmos a atmosfera para o trabalho junto com o contrabaixo.
Dicas para o Contrabaixo na música brasileira.
O samba
Inicialmente os primeiros registros de samba com contrabaixo foram feitos com o baixo acústico.
Quando o baixo elétrico começou a aparecer no samba começaram as possibilidades percussivas.
Um dos grandes inovadores foi o baixista Luizão Maia ao colocar o som do surdo junto as Quintas do acorde no baixo e a usar a unha como ghost notes (Notas fantasmas)
Vamos usar aqui como exemplo a nota Do (C) na cifra localizada na terceira corda de baixo para cima, terceiro traste e a nota Sol (G) Localizada na quarta corda de baixo para cima terceiro traste.
As notas abafadas ou mutted ou ainda Ghost vamos marcar aqui com um “X” :
C X X C C X X C
C X X C X C X C
C X X C G X X G
C X X G X G X G
C X X C X C X G
Tenha sempre em mente as tríades, tétrades, escalas, campo harmônico.
Apenas reproduzir os exercícios não basta é preciso entender de onde vem as frases.